MPC/RR instaura investigação para apurar falta de água em Boa Vista

Ascom MPC

MPC/RR instaura investigação para apurar falta de água em Boa Vista

Moradores de vários bairros da Capital reclamam d

Foto: Ascom MPC

O Ministério Público de Contas de Roraima (MPC/RR) instaurou Procedimento de Investigação Preliminar (PIP) para apurar a falta de distribuição de água em Boa Vista junto à Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAERR). 

O procedimento foi motivado por reclamações feitas por moradores de vários bairros da Capital, repercutido recentemente na imprensa roraimense. Segundo informações repassadas pelos cidadãos, a falta de distribuição de água vem ocorrendo há semanas.

A população afirma que a falta do serviço vem causando transtornos prejudicando a qualidade de vida dos moradores, influenciando negativamente na limpeza de suas residências, preparo de alimentos e até na sua própria higiene. Outro problema apontado pelos moradores é que o serviço de abastecimento está fraco e não consegue abastecer torneiras, chuveiros e caixas d'água.

Frente às reclamações, a CAERR emitiu nota recente alegando problemas mecânicos no sistema de captação localizado no bairro São Pedro e informando da substituição de uma bomba de 300 CV, para retomar o serviço aos bairros afetados.

Ainda assim, a 1ª Procuradoria de Contas do MPC Roraima achou necessário abrir o procedimento de investigação para apurar o caso. Na avaliação do Procurador-Geral de Contas, Dr. Paulo Sérgio Oliveira de Sousa, a escassez de água em Boa Vista causa um grave impacto na qualidade de vida dos cidadãos. 

“Diante das numerosas reclamações recebidas, instauramos um Procedimento de Investigação Preliminar para garantir que a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima responda adequadamente. É essencial que os problemas de abastecimento sejam resolvidos com urgência, pois a falta desse serviço básico compromete a higiene, a saúde e o bem-estar de todos os moradores”, declarou o procurador.

 

O MPC Roraima solicitou providências sobre o caso da CAERR no prazo máximo de cinco dias úteis. Após análise das informações será definido quais medidas cabíveis podem ser adotadas.